Em virtude das condições de isolamento social, muitas práticas e atividades do cotidiano foram interrompidas. Para contornar essa situação, atividades simples do dia a dia, como trabalhar, realizar transações bancárias e até mesmo comprar no mercado, imergiram para o mundo digital.
Compras on-line
Com a praticidade e segurança oferecida pelas plataformas digitais, rapidamente os consumidores migraram para o sistema de compras online.
Segundo levantamento realizado pela empresa de soluções inteligentes, Neotrust, o e-commerce brasileiro bateu a marca recorde de R$161 bilhões em faturamento, no ano de 2021. Neste mesmo ano, o número de pedidos realizados em plataformas on-line aumentou 16,9% em relação ao ano de 2020, totalizando mais de 353 milhões de entregas. Ao mesmo tempo, o valor médio por compra cresceu 8,6%, atingindo a média de R$455.
Flexibilidade
A pandemia mostrou a importância de estar preparado, provando que, para sobreviver, é indispensável ter a capacidade de se adaptar.
Enquanto diversas empresas fechavam as portas e um grande número de pessoas ficava desempregada, parte significativa da população optou reverter a situação indesejada ao abrir um negócio próprio.
Em fevereiro de 2021, o Ministério da Economia apresentou ao público o boletim anual Mapa das Empresas. Neste documento, o Brasil registrou saldo positivo de 2,3 milhões de empresas abertas em 2020 e o motivo para isso é simples: enquanto 1,044 milhão de negócios foram encerrados, 3,359 milhões abriram ao longo do ano de 2020.
Pagamentos também ficam cada vez mais tecnológicos
Lançado em outubro de 2020 pelo Banco Central (BC), o Pix se tornou o 2° meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros.
De acordo com o diretor de produtos e-commerce da Fiserv América Latina, Rogério Signorini, o Pix veio para ficar, a utilização do recurso de pagamento, por grande parte dos brasileiros, não se deu apenas por uma tendência fortificada pela pandemia.